Belas Surpresas - Parte 4

Belas Surpresas


Por volta das 4h da manhĂŁ Camilly teve um pesadelo e acordou de sobressalto chorando e gritando. 

- Amor, amor, calma amor, shiii – ele abraçou e acariciou seus cabelos, enquanto ela soluçava e banhava seu obro com as lĂĄgrimas.

Aos poucos ela foi se acalmando e relaxando, a respiração normalizou.

- VocĂȘ estĂĄ bem meu anjo? – perguntou sem soltĂĄ-la

- Estou – ela respondeu num fio de voz

- Um sonho ruim?

Ela apenas fez que sim com a cabeça.

- O que sonhou? Quer me contar?

Ela soluçou baixinho

- Vamos amor, aproveite para desabafar, estou aqui para vocĂȘ.

- Eu sonhei com a noite em que... eu... tive  a minha... primeira vez...- disse soluçando, sua voz saiu tĂŁo baixa e entrecortada de dor, que ele logo percebeu que havia coisas que a machucaram profundamente naquela noite.

- Conte para mim, desabafe. – Incentivou

Ela se soltou do abraço e o olhou com os olhos inchados, provavelmente buscando decidir se podia confiar nele. Decidiu então que sim, por tudo que ele vinha fazendo por ela, podia confiar nele.

- Bom, eu o conheci na faculdade, ele faz um outro curso e tem 24 anos. Eu o achava bonito, mas nunca tinha falado com um garoto antes, sempre fui tĂ­mida. Um dia eu estava em uma lanchonete, estava lotada e ele perguntou se podia sentar comigo. Puxou conversa, disse que tinha me achado bonita, pediu meu telefone, eu dei, poxa vida eu estava interessada nele. Alguns dias depois ele me ligou, me convidou pra sair, aceitei, ele me pegou em casa e me levou para uma espĂ©cie de descampado, disse que queria olhar a estrelas comigo, ficamos conversando ele estava sendo muito gentil tinha levado uma garrafa de vinho, bebi, mas nĂŁo senti que estava ficando embriagada. Dali pra frente tudo fica como um borrĂŁo, ele me beijou, foi legal, eu estava gostando atĂ© que ele começou a passar a mĂŁo nos meus seios e depois tentou abrir a minha calça, eu estava nervosa, pedi pra ele parar, ele me empurrou contra o chĂŁo, segurou minhas mĂŁos com uma mĂŁo e começou a levantar minha blusa com a outra, depois arrancou minha calça, eu nĂŁo lembro bem como, se me debati muito, se gritei ou nĂŁo, mas lembro de estar numa posição muito desconfortĂĄvel,  ele por cima de mim e de repente uma dor horrĂ­vel, dai senti o sangue escorrendo pelas minhas pernas e desmaiei quando acordei estava no carro dele, ele me deixou em casa, bateu a porta e sumiu.

Gregory ouviu tudo com uma espécie de ira contida, estava indignado com a petulùncia do rapaz.

- Ele estuprou vocĂȘ... – foi o que conseguiu dizer. 

Ela começou a chorar novamente e ele a trouxe contra seu peito de forma protetora.

- Calma meu anjo, esse babaca nĂŁo pode mais machucar vocĂȘ, eu nĂŁo vou deixar nunca ele chegar perto de vocĂȘ. 

- As vezes tenho medo que ele apareça na minha casa, sei lĂĄ vai de descobre sobre o bebĂȘ e diz que quer ele, nĂŁo sei, mas isso me apavora as vezes.

Ele a apertou com mais força.

-NĂŁo, isso nĂŁo vai acontecer, ele nĂŁo terĂĄ nosso bebĂȘ, ele Ă© nosso e vamos criar e educar ele, dar todo o amor do mundo para essa criança. Isso ele nĂŁo pode tirar de vocĂȘ. – ele continuou acalentando ela. – Quer um pouco de ĂĄgua?

- NĂŁo quero ficar sozinha...

- Tudo bem, o que acha se aconchegar no meu peito novamente e tentar dormir? Sabe que estĂĄ segura comigo nĂŁo Ă©? Que eu jamais te tocaria como aquele cara fez, nĂŁo sabe?

- Eu confio em vocĂȘ, eu te conheço pouco, mas de algum jeito eu sei que posso confiar em vocĂȘ.

- Pode, eu sempre vou cuidar de vocĂȘ e desse bebĂȘ que estĂĄ crescendo cada dia mais aqui dentro. – tocou a barriga dela com delicadeza.

- Obrigada, vocĂȘ Ă© muito gentil, nĂŁo sei ainda como nĂŁo tem nenhuma namorada.

- Por um motivo meio obvio nĂŁo Ă© mesmo?

- Qual?

- Sou noivo! Em breve serei marido e pai!

- Ah sĂ©rio, vocĂȘ nĂŁo existe. – ela sorriu, ele tinha essa incrĂ­vel capacidade de arrancar um sorriso dela.

- Chega de papo mocinha, vamos dormir!

Ele se deitou e puxou ela para seus braços, lhe deu um beijo na testa e ela se aconchegou, cerca de 20 minutos depois ela caiu no sono, enquanto ele ainda estava remoendo as coisas que ela havia dito. Aquele desgraçado havia estuprado ela, se algum dia encontrasse aquele sujeito ele ia ficar bem machucado, sĂł o fato de ter tocado nela jĂĄ era motivo de apanhar, mas ter forçado ela daquela maneira grotesca! Ele estava com muita raiva, mas sentir a respiração dela no peito o fez se acalmar, ela estava bem ali, era sua. A perspectiva que em breve seriam marido e mulher, que ia ser pai do bebĂȘ que ela estava esperando, que ia ter uma famĂ­lia linda, fez seus olhos se encherem de lĂĄgrimas, nada poderia ser melhor que essa sensação, nĂŁo ia contar a ela o que sentia, seria loucura, ela nĂŁo acreditaria, ia conquistar ela, pouco a pouco, dia a dia e eles seriam felizes, por fim adormeceu perdido em devaneios.

*****
Camilly acordou as 7h da manhĂŁ se afastou dos braços dele e foi ao banheiro. Quando voltou olhou Gregory adormecido e ficou observando ele ressonando de leve, era lindo, um homem incrĂ­vel, alto, forte sem muitos mĂșsculos, o peito nu, que havia lhe servido de travesseiro, tĂŁo confortĂĄvel... Ele se moveu um pouco na cama e as mĂŁos buscaram alguma coisa nervosamente, como nĂŁo encontraram ele acordou.

- Bom dia moça bonita.  – disse em meio a um bocejo.

- Bom dia – respondeu

- EstĂĄ hĂĄ muito tempo acordada?

- NĂŁo, sĂł levantei e fui ao banheiro.

- Que tal um cafĂ© caprichado? -  ele tirou o cobertor e ela pode notar o enorme volume se erguendo. Ele notou o olhar dela – Desculpe, acho que vai ter que se acostumar com isso, ele amanhece todos os dias assim.

- Entendi... – ela parecia hipnotizada.

Ele deu uma gargalhada

- Por que estĂĄ rindo? – ela perguntou

- Porque vocĂȘ estĂĄ tĂŁo vidrada que estou começando a ficar constrangido.

- Oh! Desculpe... – disse ela desviando o olhar sem graça.

- NĂŁo se desculpe, esse homem aqui Ă© todinho seu.

Ela enrubesceu violentamente.

Ele levantou da cama e desceram juntos para tomar café.

- Sabe? Estive pensando. Por que nĂŁo vem morar aqui? 

- Mas eu vou vir, daqui a um mĂȘs.

- NĂŁo, digo vir morar aqui, jĂĄ antes do casamento, eu poderia te levar para o trabalho e te trazer para casa a noite depois da aula, seria mais confortĂĄvel, nĂŁo teria que depender de ĂŽnibus, e poderia dormir um pouco mais todos os dias, o que Ă© Ăłtimo para o bebĂȘ.

- NĂŁo acho uma boa ideia vocĂȘ ficar se expondo assim, principalmente na faculdade, vocĂȘ pode ter problemas por minha causa.

- E que problemas eu teria?

- As pessoas podem descobrir!

- E daĂ­? 

- Dai que Ă© errado!

- NĂŁo, nĂŁo Ă©, nĂŁo somos clandestinos em um navio, eu nĂŁo estou tendo um caso, muito menos traindo ninguĂ©m, vocĂȘ Ă© minha noiva e daĂ­ se descobrirem? VĂŁo me demitir? Dou aula porque gosto, jĂĄ tenho minha empresa e vai bem, inclusive. E se alguĂ©m te ver no meu carro, ou algo assim, o que eu vivo fora da sala de aula nĂŁo Ă© problema de ninguĂ©m.

- HĂĄ alguma possibilidade de argumentar com vocĂȘ?

- Estou apenas dizendo a verdade.

- Ok

- Quando podemos buscar as suas coisas?

- NĂŁo disse que viria.

- Podemos ir lĂĄ hoje, hĂĄ algum mĂłvel pra trazer?

- EstĂĄ me ouvindo?

- Se precisar de um caminhĂŁo sei um amigo que faz plantĂŁo.

- Gregory!

- O que foi?

- O que estĂĄ fazendo?

- Planos!

- VocĂȘ Ă© impossĂ­vel!

Ele deu uma gargalhada sonora, cheia de humor.

- NĂŁo reclame de quem se preocupa com vocĂȘ! Me diz qual o problema de vocĂȘ vir morar aqui um mĂȘs antes do prazo? Vai ser tĂŁo ruim assim dormir comigo, assistir filmes, ter com quem conversar nas refeiçÔes?  Me dĂȘ um bom motivo pra nĂŁo antecipar a mudança e eu prometo que espero atĂ© o casamento. 

- É.... –  e ficou nisso, tentando pensar em um bom motivo para nĂŁo antecipar a mudança, mas nada veio a cabeça, estava grĂĄvida, ele era um doce, era educado, bom companheiro, divertido e estava com aquele sorrisinho vencedor no rosto. – Odeio vocĂȘ!

- Odeia mesmo? De verdade?

- NĂŁo, sĂł odeio o jeito como vocĂȘ sempre ganha as discussĂ”es.

- Estamos apenas começando, quem sabe no futuro nĂŁo encontre um setor que vocĂȘ ganhe?

- Tomara!

- Nossa!

- O que foi?

- Isso... – sussurrou ele, e dando um passo a frente a beijou com tanto carinho que fez as pernas dela ficarem bambas.

- Por que fez isso?

- Porque eu precisava. Eu olhei pra vocĂȘ e simplesmente me deu uma vontade louca de te beijar. – o sorriso dele era meio bobo, parecia meio babĂŁo. – Foi ruim?

- NĂŁo... Gostei do beijo. – ela mesma se surpreendeu com a prĂłpria sinceridade.

- Tenho permissĂŁo para te beijar? Quando quiser assim como agora?

- Acho que nĂŁo tem problema, mesmo porque Ă© um direito seu nĂŁo acha? 

- NĂŁo quero que me beije por obrigação. – parecia chateado.

- NĂŁo serĂĄ, eu gosto do seu beijo, tem alguma coisa especial nele.

- Que bom que gosta, estarĂĄ sempre disponĂ­vel para vocĂȘ. – o que ele disse, mas por dentro seu coração batia descompassado acusando o quanto a amava e o quanto aquela pequena conquista de poder ter acesso aquela boca maravilhosa o havia deixado feliz.

Após o café, Gregory e Camilly foram até o apartamento dela buscar seus pertences, os moveis eram mobília do apartamento, ela ligou para a senhoria e cancelou o contrato de aluguel. Conseguiram levar tudo de uma vez no carro, chegando em casa ambos descarregaram e ela teve um longo dia arrumando suas coisas na casa nova.

- Vou ao mercado tenho que comprar algumas coisas para o jantar, vai ficar bem aqui sozinha?

- Acho que sim – disse ela

- Como estão as arrumaçÔes?

- Eu percebi que tenho poucas roupas e muito closet, isso me deixou meio deprimida. Esse closet Ă© maior que a minha sala naquele apartamento!

- Podemos dar um jeito nisso – ele riu

- Sem compras por hora, logo nada mais irĂĄ servir...

- Verdade, vamos ter que comprar roupas de gråvida, assim que a barriga começar a crescer.

- Tem algumas calças que jå estão deixando de servir.

- Vamos as compras assim que possĂ­vel. Vou ao mercado e nĂŁo demoro – ela acenou para ele  e ele se foi.

Ali perdida no meio de suas roupas começou a ponderar como havia mudado na ultima semana, na sexta anterior havia descoberto que estava grĂĄvida e estava desolada, uma semana depois estava arrumando as roupas no closet de sua nova casa, noiva e jĂĄ com data de casamento marcado, que virada brusca. 

Ela estava pensando em como Gregory era bom para ela, estava disposta a ter um casamento de verdade, ele merecia alguém que o amasse, que o fizesse feliz, havia prometido protege-la e levantado a hipótese de vir a se apaixonar por ela um dia. Dali para a frente estava disposta a deixar acontecer, deixar ele entrar e aproveitar a alegria que esse homem estava lhe proporcionando, tratando-a com carinho e respeito, ia ser boa para ele também.

Ela estava na cozinha quando ele chegou com as compras.

- Oi princesa, terminou de arrumar suas coisas?

- Sim jĂĄ estĂĄ tudo guardado.

Ele largou as compras em cima do balcĂŁo, remexeu nas bolsas e tirou uma caixa de presente de dentro.

- Isso Ă© pra vocĂȘ. 

- Presente para mim? – disse surpresa 

- Sim, um pequeno mimo. Abra!

Ela abriu e deu de cara com um body de recĂ©m nascido amarelo com estampa de abelhinhas e uma lĂĄgrima correu. Ficou muito emocionada com aquela simples roupinha de bebĂȘ, ele realmente estava disposto a entrar de cabeça na paternidade.

- Gostou amor? – Ele chegou por traz e a abraçou pela cintura, tocando sua barriga com carinho.

- Amei! É lindo, obrigada Gregory. – disse sorrindo e secando a lĂĄgrima.

- Queria ser o primeiro a dar um presente pro nosso bebĂȘ. – ele encostou o queixo na cabeça dela. 

- E conseguiu, eu nem tinha comprado nada ainda.

- Sim, vamos fazer o enxoval assim que vocĂȘ fizer o ultrassom e soubermos o sexo.

- Vai comigo fazer compras?

- Com certeza, quero opinar muito, se quiser podemos contratar uma decoradora para fazer o quartinho.

- NĂŁo, acho que consigo fazer isso sozinha e pode opinar o quanto quiser, vou sempre levar a sua opiniĂŁo em consideração, papai urso. – Sentiu os lĂĄbios dele formando um sorriso e ficou feliz em ter alegrado ele.

- Me chamou de papai urso... Que delĂ­cia essa palavra nĂŁo Ă©? Pai, eu vou ser papai de um pedacinho de gente, que eu jĂĄ amo tanto, acho que vou chorar muito no parto.

Ela se virou e acariciou o rosto dele. Ele fechou os olhos para saborear o toque. Ela notou que ele estava vencido, completamente imerso como se o seu coração estivesse completo e cheio de alegria, foi então que percebeu que estava aproximando o rosto do dele, mas se deixou levar. Quando os låbios dela finalmente tocaram os dele, ele abriu os olhos um tanto surpreso, notou que ela estava na ponta dos pés e a ergueu do chão e a sentou no balcão, para que ficasse no mesmo nível.

Quando finalmente terminaram de se beijar, ele estava com uma expressão extasiada enquanto ela parecia um misto de embaraço e felicidade.

- Que surpresa boa. – Ele arrumou uma mecha de cabelo dela atrĂĄs da orelha.

- Desculpe... nem pedi permissĂŁo como vocĂȘ fez.

- Nem precisa, tem acesso ao que quiser de mim, pode me tocar, abraçar, beijar e atĂ© me bater isso a fizer feliz. – riu descontraĂ­do.

- Jamais bateria em vocĂȘ.

Ele deu uma gargalhada sonora.

- Que bom pra mim! Agora Ă© hora do jantar, que me diz? Vou fazer lasanha de frango!

- Parece bom, precisa de ajuda?

- NĂŁo, me viro bem na cozinha, mas pode ficar aqui e conversar se quiser, tem suco de uva na geladeira. Comprei ontem, jĂĄ que vocĂȘ estĂĄ impossibilitada de tomar qualquer coisa alcoĂłlica.

- Obrigada, vou tomar sim. – se dirigiu ao armĂĄrio e sĂł entĂŁo percebeu como era alto, nĂŁo conseguiu alcançar a porta.

- Vejo que vamos precisar comprar uma escadinha para a minha senhora. – Tranquilamente abriu o armĂĄrio e e pegou um copo para ela.

- Isso é uma casa de gigante, até a cama lå em cima é gigante.

- Ah mas ela tem um motivo pra ser grande.

- E qual Ă©?

- Poder rolar nela sem cair!

- Rola muito na cama Ă©?

- Na verdade nĂŁo, mas tenho planos de fazer isso muito bem acompanhado em breve.
Apesar de ter percebido a malĂ­cia na voz dele, ela sorriu, ele tinha tudo para ser tĂŁo carinhoso na cama quanto era em todo o resto.

O jantar finalmente ficou pronto, a lasanha estava deliciosa, ele cozinhava muito bem.

- Estava incrĂ­vel – disse se recostando na cadeira se sentindo pesada com tanta comida.

- Que bom que gostou e que bom que conseguiu comer bem, estava apreensivo se nĂŁo ia ficar enjoada. 

- Verdade, aĂ­ uma coisa que eu senti muito pouco, enjoos, quase nĂŁo fiquei indisposta e a mĂ©dica disse que a partir do terceiro mĂȘs jĂĄ nem ficaria mais enjoada, entĂŁo acho nĂŁo terei problemas com isso.

- Sim, provavelmente nĂŁo mesmo.

Ela lavou a louça enquanto ele secava e guardava, depois subiram para o quarto, ela vestiu um pijama e deitou, ele vestiu sua samba canção e também foi para a cama.

- Quer assistir alguma coisa?

- NĂŁo, estou com sono.

- Tudo bem entĂŁo. – se inclinou sobre ela – E meu beijo de boa noite?

- Ah vocĂȘ quer um beijo? EstĂĄ começando a ficar viciado? – Ela riu bem humorada.

- Sinceramente? Estou sim, por quĂȘ? NĂŁo posso me viciar na boca da minha mulher?

- Eu ainda nĂŁo sou sua mulher.

- Ah! QuestÔes burocråticas, estå aqui agora não estå? Na minha cama, embaixo do edredom comigo, carregando nosso filho, então pra mim jå é minha mulher.

- Acho que vocĂȘ tem certa razĂŁo no seu ponto de vista.

- Ok agora o meu beijo... – e a beijou com uma Ăąnsia de demonstrar todo seu amor, paixĂŁo e desejo juntos. 

Ela recebeu aquele beijo como um bålsamo, seu corpo relaxou completamente e ela sentiu os pelos do corpo se arrepiando, como se uma descarga elétrica estivesse passando por ela, um gemido saiu escapou e ele desviou da boca para seu pescoço, e orelha, depositando beijos suaves e apaixonados, e brincando com a língua enquanto ela se contorcia e gemia baixinho. Então ele a beijou novamente com suavidade e se afastou.

- O que houve? – perguntou ela confusa.

- Nada, apenas estou parando em um ponto seguro, nĂŁo achei que Ă­amos pegar fogo tĂŁo rĂĄpido. – Ele parecia frustrado e preocupado.

- EstĂĄ chateado?

- Não meu anjo, só estou um pouco preocupado, sabe lå o que poderia acontecer, a médica falou que não podemos, não quero desacatar nenhuma recomendação, quero que corra tudo bem.

Ela se aproximou e se aninhou no peito dele e ele a abraçou.

Ali, segura e se sentindo acarinhada ela pegou no sono.

Belas Surpresas

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